domingo, 29 de maio de 2011

Sara



Sara aparece na Bíblia como o modelo perfeito de Deus para uma mulher casada.
Sua vida é marcada por duas características notáveis: beleza e esteribilidade. Em virtude da sua beleza, até mesmo governantes pagãos a desejavam, mas sua infertilidade causou enorme humilhação na vida doméstica e até mesmo divergências conjugais.
Sem dúvidas Sara tinha beleza, brilho e criatividade, mas a qualidade que a fixou em nossa memória e a destacou foi sua exclusiva e inequívoca devoção ao marido, Abraão. Ela não compartilhou somente dos seus desafios e sofrimentos, mas também de seus sonhos e bênçãos. Sara não hesitou; ela permaneceu ao lado dele nas decisões acertadas e nas escolhas erradas, na adversidade e na bênção, na juventude e na velhice, sendo um ótimo exemplo de mulher que amou ao seu mardo de maneira incondicional e firme.
A Bíblia dedica mais espaço a Sara do que a qualquer outra mulher. Um capítulo inteiro discorre sobre a sua morte e sepultamento (Gn 23), ocasião na qual seu marido e filho sofreram profundamente.
Sara é elogiada em duas citações do NT (Hb 11.11; 1Pe 3.6), sendo também mencionada em Romanos e tomada como exemplo para demonstrar a diferença entre escravidão e liberdade. Ela é descrita como uma "mulher santa" do passado porque confiou no seu marido, concordando com ele em tudo. Pela narrativa, fica claro que Sara era uma mulher determinada, mas, ainda assim, escolheu se submeter a Abraão, numa atitude recomendada por Deus. Ela foi continuamente identificada como a esposa de Abraão, reforçando o fato de que Deus via o casal como uma só carne. Deles foi requirido que acreditassem que o Senhor lhes daria um filho.
Sara é a única esposa mencionada entre os heróis da fé. Sua experiência com a maternidade alternou sentimentos como ceticismo, vergonha, inveja e cruel recriminação com alegeria e êxtase. Mesmo Sara tendo pecado, Deus manteve fielmente a promessa de que ela seria mãe de muitas nações.

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